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Uma jornada para desconstruir

Atualizado: 6 de nov. de 2019

E deixar para trás antigos conceitos que o sistema estabeleceu como verdades.

"Eu não posso mais aceitar uma narrativa de educação que ensina que minha avó era analfabeta, primitiva, atrasada, estúpida, sem educação, subdesenvolvida e incapaz de gerir seus próprios recursos." (Manish Jain)

Desconstuir, desprogramar e desaprender. Esta jornada pelas kebradas de São Paulo é um convite a repensar conceitos como inteligência, educação, saber, felicidade pobreza, escassez, sucesso, trabalho, felicidade, entre outros. A partir de vivências ao lado de “Mestres das Kebradas” e seus projetos, esta experiência mostra na prática como outros sistemas inovadores e socialmente justos são possíveis. Prepare-se para um mergulho interno, para olhar de perto seus medos e valores e expandir sua consciência.

Cozinha da Terra das Avós


Formada na Universidade das Avós, Vizinha é mestra em relacionamento com a terra, saberes tradicionais, alegria e abraços.(@HaroldoCastro/Viajologia)

Dia: 1 de novembro

Local: Viveiro Escola com Mulheres do Gau

Rua: Papiro do Egito 100b, Vila Nair.

Horário: abraços a partir das 9h30; roda de abertura às 10h


Tudo começa e termina na terra. E para honrar essa mãe generosa, essa jornada tem início nas cozinhas de periferia que nascem dando um novo contorno ao ato de comer. Cozinhar é a forma mais efetiva e deliciosa de unir as pessoas e formar comunidades.


Teremos a alegria da presença da indiana Vidhi Jain, cofundadora da Shikshantar, projeto de educação livre na Índia que honra os conhecimentos locais dos povos tradicionais. Vidhi vai trazer histórias de como a cozinha ajudou na formação de comunidades. Afinal, pra resolver problemas é preciso comer junto.


Também celebramos nossos ancestrais e todos aqueles que colaboraram para que somos hoje. Por isso, a jornada acontece no Viveiro Escola das Mulheres do Gau, nossas grandes mestras das receitas de raízes, do amor, do abraço, da alegria e do carinho das avós.

Na costura de tudo isso, nossa chef Claudia Mattos, fada mágica dos alimentos e realizadora dos pratos que parecem impossíveis inspiradora dessa Jornada da Terra. Vamos colocar a mão na terra, plantar nossas histórias e conversar com os alimentos.


Tudo isso no melhor tempero do Brasil e da Índia. Venha desconstruir e desaprender!

O que as favelas nos ensinam? Uma experiência de abundância, felicidade, criatividade e colaboração com quem vive a cultura da dádiva

Universidade Livre com Escola De Baixo da Ponte e Hermes de Sousa


P.H.D honorário em Favelês, o "pulaglota" Hermes de Sousa criou a Escola De Baixo da Ponte. (@HaroldoCastro/Viajologia)

Dia 9 de novembro

Rua Papiro do Egito 708

Local: Escola De Baixo da Ponte, Vila Nova União da Arte, São Miguel Paulista.

Horário: a partir das 10h


Com pós-doutorado na Universidade da Vida, Hermes de Sousa é P.H.D. e mestre honorário em Favelês. Sua abordagem é a “educação roceira”, que não é grosseira, mas que vem da “rede” e não do berço. Não é poliglota, mas “pulaglota”. Tem inúmeros talentos. Talvez o maior deles seja enxergar a luz que há em cada um, seja no morador de rua, na criança desamparada ou no jovem que se perdeu nas drogas. Não é a toa que muitos o chamam de "pai".


Escola De Baixo da Ponte, Instituto Nua ou Mederi. São muitos os legados desse líder comunitário. Figura carismática que saiu do Ceará em busca de uma vida melhor em São Paulo, sem saber que era ele quem traria felicidade, cuidado e esperança para tantas pessoas. Esculpindo peças de madeira para que as crianças saíssem do lixo, ajudou a transformar um antigo lixão clandestino num bairro educador. Esse amor, devoção e poder de escuta ajudou a diminuir a violência de São Miguel Paulista, que hoje é um bairro com uma deliciosa atmosfera comunitária.


Vamos escutar suas histórias, sentir o que é propósito de vida, fé, devoção e cuidado com a comunidade. Venha aprender o poder da educação que escuta e aprende com os jovens. Esse encontro pode mudar a sua vida. Os milagres existem. Prepare o seu coração!

Fazendo a Revolução com Projeto Viela


O Mestre da Kebrada Buiú ao lado do irmão Claudinho Miranda. "Sonhar é preciso" (@GisellePaulino/UniKebrada)

Dia: 17 de novembro

Local: Projeto Viela, Jardim Ibirapuera

Evento Adiado


Alegre, brincalhão, intenso e revolucionário. Assim é Anderson Buiú, garoto que cresceu na periferia de São Paulo, passando por inúmeras situações de violência, dor e raiva. É doutor formado pela Universidade da Rua. Teve sabedoria e força para reverter suas sombras e sair das drogas.


Essa experiência de vida lhe confere o título de Mestre das Kebradas. Hoje, com o Projeto Viela, construído na laje de seu barraco, ajuda a devolver os sonhos de 180 jovens da periferia. Se tornou uma voz entre os jovens e uma grande luz para toda a sociedade.


Eda Luiz no Cieja, a Mestra de todos os Mestres. (@HaroldoCastro/Viajologia)

Fada Madrina

Como todas as pessoas no mundo, Buiú também tem “fadas madrinhas”. Uma delas é a educadora Eda Luiz, “que me acolheu e me chamou para trabalhar ao seu lado”. Educadora há mais de 40 anos, essa dama serelepe das kebradas tem o super poder de amar as pessoas sem nenhum julgamento. É doutora em acolhimento e escuta.


É a mestra de todos os mestres. Ganhou o prêmio "ousadia do ano" por abrir as portas do Cieja no Capão Redondo, na época em que morriam 20 pessoa por dia no bairro. Também fazem parte do quadro de fadas madrinhas do Buiú, sua mãe dona Mercedes, que nunca deixou de amá-lo e é parte essencial do Viela; e sua esposa, companheira de vida e projetos Elisa.



A Física Quântica da Música e do Alimento com Favela da Paz

A cozinha do amor de Elem Fernandes. (GiPaulino/UniKebradas)

Dia: 30 de novembro

Local: Instituto Favela da Paz, Rua Dois


“Servir para o mundo que sonhamos.” Com este propósito, o Instituto Favela da Paz, no Jardim Nakamura é um centro regenerativo social que atrai pessoas do mundo todo.


Com a música, ajudou a mudar o curso da violência em um bairro considerado como um dos mais violentos do mundo em 1989. Numa casa de concreto de quatro níveis, o Favela da Paz abriga uma infinidade de projetos, entre eles, o Vegearte, um estúdio de música, laboratório de tecnologias sustentáveis, espaço para encontros e filosofias e muita arte.


O Favela da Paz se tornou um centro regenerativo social que hoje atrai pessoas do mundo todo. É muito talento e superpoderes num mesmo lugar. Claudinho, Elem, Fabio, Ágatha, Rapha, Pikeno, e todos que formam essa família, são um “pós-doutorado” em cultura da dádiva, em autoconhecimento e expansão da consciência, física quântica da música, valores essenciais da vida, entre outros temas importantes para a humanidade. Dificilmente você encontrará um ambiente tão rico e feliz.


Favela da Paz mudou a violência do bairro com música e física quântica. (@HaroldoCastro/Viajologia)

Participe também:


Congresso de Gastronomia Mesa Tendência – abertura com Vidhi Jain, cofundadora da Shikshantar, sobre o papel do cozinhar juntos na formação de comunidades. Apresentação da UniDiversidade das Kebradas e da cozinha da terra e da periferia.

Dia: 25 de outubro

Local: Memorial da América Latina


Participação no projeto “Adote uma Rua e Abrace uma Comunidade.” Bora abraçar a causa. Como? Sendo voluntário no dia. Fazendo o que? Ajudando a construir brinquedos, limpar o terreno, pintar o ônibus, criar hortas em mandala, buscar materiais como garrafas pet, pneus, madeira, participando de oficinas para construção de bancos, telhado verde, banheiro seco e muito mais que podemos construir juntos. Topa? Chega mais para embunitar o Barragem.

Dia: 26 de outubro -

Realização: Cpcd e Ibeac.

Local: Parelheiros

Vamos juntos.


*** A UniDiversidade das Kebradas conta com apoio da Semente ORÉ e de organizações como Quebrada Sustentável, Instituto Nua, Favela da Paz, Escola De Baixo da Ponte, Instituto Sao Joaquim e CDHU.







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